Voltar

Eu vivi uma Vida,  e outra, e outra...

Ainda assim, continuo imperfeita,
cheia de falhas que me mancham a Alma
que me levam a pensar,
em quantas vezes mais
terei de aqui retornar.

Eu não pertenço aqui.

Sinto falta da pureza do ar,
das águas e fontes cristalinas,
da liberdade do pensamento,
dos animais que correm sem medo
pelos caminhos deliciosos das montanhas.

Que aconteceu à Humanidade?

Que me aconteceu a mim?

Não hà respostas fáceis.
Hà caminhos difíceis a serem percorridos,
de volta à nossa Essência.

Tenho saudades do Lar,
da Casa de meu Pai,
na qual não hà necessidade de fingir,
onde sei que a dor não existe.

Meu Caminho aqui continua activo,
não lhe pretendo fugir.
Mas tenho esperança de lá voltar....
                                                      [depressa!]

Nas Batalhas...

São as pequenas batalhas..

São as pequenas batalhas
que nos ensinam a vencer
as grandes guerras.
Não é nas grandes guerras
que se vê a grandeza do ser humano.

Não são as pessoas grandes
que definem a grandiosidade dos seus actos....

São nos pequenos pormenores
daqueles que jamais quiseram ser grandes
que encontramos as grandiosas coisas belas
da Vida, em nosso dia-a-dia...

Não! Não são nas grandes batalhas...

São nos pequenos gestos,
nos sorrisos tímidos,
nos olhares caridosos,
cheios de compreensão,
que nos confortam o coração,
que nos preenchem a Alma,
dando-lhe alento,
para mais um dia difícil...

Sejamos como as formigas,
que na sua humilde invisibilidade,
conseguem mover montanhas,
ensinando-nos a sermos unidos,
para criarmos a força ilimitada do Todo!

Não são as grandes batalhas
que nos levam adiante...

São os ensinamentos daqueles
cuja grandeza reside,
na consciência real do seu tamanho,
na certeza da humildade do seu valor.

Só assim, conseguiremos vencer as guerras:
as pessoais e as da humanidade.

E no minúsculo, encontraremos,
a grandiosidade escondida em cada um de nós!