domingo, 26 de agosto de 2012

FIOS DE PRATA

DEDICO este pequeno texto à minha Família de Lisboa... 



Eu nunca tive pérolas, tesouros ou ouro,
pois sempre soube que,
não era de tais coisas
que provinha a felicidade.

Eu nunca tive vestidos de fada,
castelos de princesa,
ou até, príncipe encantado
em cavalo branco...
Sempre soube que,
não era da ilusão
que provinha a felicidade.

Hoje, foram-me oferecidas recordações,
momentos que guardarei como tesouros,
brilhos mais ofuscantes
que o brilho das pérolas ou dos diamantes,
nos olhos de dois irmãos,
apartados pela Vida e por destinos divergentes...
Hoje vi, que mesmo na distância,
encontramos semelhanças,
entre nós e aqueles de quem estamos separados
pelas distâncias físicas,
pois no fundo, ou talvez não tanto no fundo,
todos estamos conectados
por cordões de prata invisíveis
que a todos nos ligam,
e que jamais nos permitem separarmos-nos,
seja lá qual for a distância
a que estejamos uns dos outros.

Hoje, foi um dia feliz.
E por isso, agradeço ao Criador,
que conjugou todas as variantes,
por forma ao dia de hoje ser possível.

Graças a QUEM tudo pode,
e a QUEM quando quer, tudo concede.

Obrigada, Senhor!

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