Todos nós temos medos.
Todos nós nos sentimos pequeninos
perante o medo.
Ás vezes contornámos-lo,
às vezes perdemos-lo...
Outras vezes pensamos que o perdemos,
mas logo, mais à frente,
voltamos a encontrá-lo.
E há os medos que se tornaram
bichos papão, imensamente grandes,
asssustadoramente monstruosos,
e que acabam por controlar a nossa Vida.
Hoje, vou encontrar-me, frente a frente,
com um desses monstros...
E depois de o defrontar
terei duas opções de caminho a seguir:
ou cairei no medo novamente,
ou entregar-me-ei na fé,
de que os monstros não existem.
Eu entrego-me à Vida,
embora sinta, muitas vezes,
que não sou digna dela...
Hoje entrego-me à Vida e a Deus,
e espero estar à altura da Sua dignidade.
E talvez aí, eu saía vencedora,
e perceba que não existem bichos papão,
nem monstros horrendos,
escondidos debaixo da cama do meu quarto.
E aí, aliviada, poderei sorrir.
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