Quanto te quero,
ver-te aqui, perto de mim,
assim como era antigamente,
quando conversávamos alegremente,
sem os problemas que a Vida nos trouxe...
Éramos felizes, livres, soltos,
e a Vida ainda não tinha sido,
assim madrasta, assim severa,
e ríamos tão livremente,
que era em nós natural esse sentir.
A Vida passou, deixou marcas,
cicatrizes, manchas feias, tantos traumas.
Ficamos juntos, mas sós. Separados.
Arrasados pelo peso dos compromissos.
Esquecemos quase nosso amor,
esquecemos o que nos manteve unidos.
E quer um, quer outro, talvez tenhamos
tido sonhos que a ambos nos traíram.
E travamos batalhas tão diferente,
juntos mas sempre separados.
E agora mal sabemos conversar,
e os carinhos são gestos quase agrestes,
pois perdemos a capacidade de partilhar...
Tenho saudades tuas e gostaria de ter-te ao pé de mim.
Gostava que o tempo voltasse atrás,
e de nunca nos termos perdido um do outro,
neste Universo imenso que é a Vida.
Como gostaria de ter-te aqui assim,
como era nosso antigamente.
.
Olá Anabela,
ResponderEliminarParabéns! Versos muito bonitos, muito sentidos e muito verdadeiros!
Sei como é essa sensação... de estar junto, mas separado. Comigo não resultou. Não sei muito bem lidar com essas coisas, nem tenho muita paciência para esperar eternamente que a vida se recomponha. Mas quem sabe, se no teu caso as coisas não correm de forma diferente? Pode ser que os caminhos que se afastaram se voltem um dia de novo a unir! Pode ser que volte o carinho e que regresse a felicidade. Enquanto houver amor, há sempre esperança!
Muitos beijinhos,
Glória