Nas ondas revoltas
de um mar de Inverno,
encontrei calmaria
para meu coração.
Dei tréguas a mim mesma,
esperando ser pacificada
pela explosão de mar,
água salgada purificadora
e vendavais revoltos
de tempestade.
Perto da imensidão
da libertada natureza,
nada sou.
Mas ali,
com os olhos postos no mar,
percebi que posso descansar,
pois existe ainda muito
por que lutar, por que viver.
Na doçura das palavras
sussurradas ao vento, pelo vento
percebi quanta beleza carrego ainda
em meu humilde coração.
Fechei os olhos e chorei.
Afinal, ainda posso ser feliz.
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