quarta-feira, 5 de setembro de 2012
inCOERÊNCIA
Eu sonhei um sonho
em que eu era,
aquilo que sempre fui na vida,
e visto assim,
um pouco de fora,
percebi que não quero mais
ser aquela que vive no sonho,
mas que é a realidade.
Não sei que voltas dar à Vida,
não sei como sequer lutar,
contra algo que criei.
Gostava só de ser livre
e voar para onde amo,
ser presente sem lá estar,
ser ausente e ser sentida...
Amando, ainda que ao longe,
sendo amada, ainda que não.
A confusão de uns
é a coerência de outros,
e é assim que eu sou.
Já não há tempo para quase nada.
Fica a tentativa frustrada,
de ter podido sonhar
com algo que não é para agora.
Noutra Vida, noutra história,
talvez eu consiga atingir,
o que nesta só vivi
dentro da minha ilusão.
E teu rosto permanece,
tão perene, tão sereno,
até à próxima encarnação.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário