segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Em inglês.... desculpem os erros...

I am just sad, and tired and old...
I´m just trying to find my way home.

I just feel deep inside of me
this paine tha t never goes away.

I'm just sad, that's all.

Feel like the world
is a never ending experience
and I somehow need to cross to the other side...
But, no one let's me do it.
Life arrested me here,
and I can't leave without sofering,
without paine...

So, here I am, a prisioner,
living without hope,
hoping to leave soon,
but knowing I w'ont go anywhere...

I'm stuck here in my mission,
sad, old and tired,
without anymore hope
trying to reach "HOME",
without a phone to call...

I'm all alone. I'm sad, and tired, and old...
Need to go HOME...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

VER...

No olhar penetrante,
que nos guia ao interior de cada um,
ou que perscruta em nós,
nosso interior,
tal microscópio científico
que vê o que os outros
não conseguem ver,
encontro alguma empatia...

Também eu consigo ver
para além daquilo que se vê.
Também eu encontro
outros olhares, que como o meu,
vêm mais longe, vêm mais dentro de cada um.

É nos olhos, espelho da Alma,
que encontro a essência
do que importa para mim.
É na sua transparência
que revejo a minha,
e acabo por perceber,
o quanto deveria resguardar-me.

Mas a vidência é algo que nos consome,
que nos deixa o interior perdido da razão,
pois o que vemos, não é o que pensamos,
e o que pensamos mesmo, torna-se transparente.

Por isso, isolam-se os que vêm de mais,
pois só muito mais tarde a razão lhes dá razão.

Vivem trancados em imposta solidão.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Nós SOMOS



Há sempre um sentimento
que nos aperta o peito,
quando pensamos
no que nos vai no coração.
Falta-nos o ar,
assusta-nos ver o nosso interior,
temos medo de constatar,
que não somos quem pensamos.

Há sempre um aperto
no sítio onde dizem que fica a Alma,
porque Ela sabe mais...
Ela sabe tudo, sem excepção.
É aí, nesse sítio,
que sentimos a verdade.
Na tristeza, na alegria, na comoção...
É aí, onde está a Alma, que tudo sentimos.

Quando choramos,
é lá que nos dói.
Quando nos assustamos
é lá que ficamos sem ar...
Quando estamos felizes...
Oh, quando estamos felizes,
é lá que quase rebentamos...

Nós SOMOS Alma.

O resto, é só o meio que nos transporta,
a casa que nos abriga,
o lugar de guarida temporária...

Porque nós somos bruma etérea,
vezes sem conta varrida, pela leve brisa da Vida.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vi(r)agem

As ruas são as mesmas de antigamente, estas em que caminho. Mas, já não vejo como antigamente via. Observo uma realidade tão diferente que não reconheço mais sequer, aquelas pedras da calçada. É como se coexistisse numa realidade paralela, em que tudo parece mudado. Fui eu que mudei, eu sei. Mas, não sei mais o que fazer para virar a realidade a meu favor. Quando recomeço a caminhar, sempre tropeço, quase caio. 

Assim não dá. Há que seguir caminhos diferentes, já que a minha realidade não me completa mais. Sobreviver, é sempre uma opção, mas viver é uma prerrogativa. Quebrar padrões, sintonizar-me com o Mundo, seguir em frente e abrir cada novo dia da minha vida, como se de um capítulo de um livro se tratasse.

Substituir o medo pela alegria de viver, a tristeza pela esperança em novos recomeços. Procurar no meu EU superior o que é melhor para mim e para os meus, para que possa, de facto, ser feliz.

Obrigada Vida, por esta segunda oportunidade. Obrigada, meu Deus, por esta nova lição de Vida. Obrigada a quem me ama, por seu amor incondicional. Obrigada a mim, por me permitir voltar a ser feliz.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Continuando



Continuando, eu vou.

Caminhando,
passo a passo,
sem retrocesso,
sem enganos....
Continuando.

A caminhada,
se faz longa,
'inda que perto
esteja o objectivo.

Vou sempre andando,
continuamente,
persistente, itinerante,
buscando um rumo
que já conheço.
E continuo, continuando.

Construo a casa,
pedra a pedra,
onde erguerei
o meu altar,
onde honrarei
o meu destino.

Continuando, eu vou.

Em passos firmes,
mas pequeninos,
rumo ao interior
da felicidade.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Enfrentando o MEDO



O frio corta até aos ossos,
e sinto medo do escuro...
De repente,
ouço o estrondo da tempestade,
e sinto ganas de correr,
a esconder-me em qualquer buraco,
em qualquer canto invisível...

Sinto-me miseravelmente só.
Sinto-me tremendamente frágil.
Sinto-me cansada de fugir.

Foi então que me ergui,
saí do buraco fétido onde me escondera,
caminhei e enfrentei os trovões,
o vendaval, a chuva avassaladora...
E foi aí que me apercebi da beleza
a que me privara...
Os raios cortavam os céus negros,
a chuva brilhava à sua luz,
o vento fazia dançar as árvores,
num baile louco e incontrolável....
Fustigava-me a roupa, a cara, o corpo....
Mas, jamais me senti tão viva,
como no meio daquele temporal,
ao qual me esquivei imensamente...

Hoje sei, que não seria a mesma,
se não tivesse enfrentado o meu medo irracional.
Não teria visto a tempestade,
não teria sentido seu impacto,
jamais teria recuperado a minha sensibilidade.

O medo, tolda-nos o espírito,
inibe-nos, aprisiona-nos...
Não nos permite a felicidade.

Só depois de perceber
que o medo não mete medo,
voltei a ter capacidade para ser feliz.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012














Tenho saudades do tempo
em que sorria por sentir vontade,
em que tudo me parecia verdadeiro,
em que acreditava no que via,
tal qual o via.

Sinto nostalgia
ao ouvir músicas que trazem,
sem que sequer consiga controlar,
lembranças dos tempos
em que me apaixonei,
em que acreditei
na Vida e nos finais felizes...

Sinto saudade
dessa inocência que se vai perdendo,
conforme vamos crescendo,
conforme nos sentimos a cansar,
envelhecendo por dentro...

Os meus olhos são os mesmos,
as músicas são as mesmas,
mas as recordações...
as recordações
trazem ao de cima
os acontecimentos
que nos fizeram desacreditar,
nos contos de fadas,
no "felizes para sempre"...

Gostava de nunca ter crescido,
de continuar a acreditar no Pai Natal,
no castigo da Bruxa Má,
na vitória do Amor do Príncipe e da Princesa...
Mas, o meu tempo passou,
e já não há forma de desfazer,
forma de apagar,
o que aprendemos depois...

Gostava de nunca ter crescido.
Gostava de ainda ter a ilusão de dias melhores,
e de que o final seria, mesmo, feliz.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Força



Estive só,
em todos os momentos
de medo.

Estive só,
cresci só,
e passei só pelo medo.

Desde criança,
até agora,
nunca pude dizer
que tinha medo.
Tive que ser forte,
tive que fazer de conta
que o medo não existia.

E continuo só.
Mas, deixei de ter medo.
Aceitei que,
por mais medo que tenhamos
ninguém passa em vez de nós,
por aquilo que, só a nós,
está reservado.

Estive só no medo.
E agora, o medo está só,
sem mim.

Continuo só. Mas, já não tenho medo.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Está SOL!



Está Sol!!

Está Sol, lá fora!
Preciso trazer esse Sol
para dentro do meu coração,
para o interior da minha Vida!

Adoro o Sol!!

Adoro a sua Luz,
adoro a Vida que nos proporciona...
Adoro o seu calor
na minha pele, soprado pela leve brisa...

Vou deixar o Sol entrar!!

E vou ser feliz,
cheia de Luz, de alegria...
Serei um foco de Paz,
abrirei as portas de meu coração
e voltarei a viver!

Tudo, porque hoje, ESTÁ SOL!!!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

FIM



Tenho estado ausente,
sozinha...
Meus pensamentos
precisam de um pouco de ar.

Custa, por vezes, acreditar,
o quão insignificantes somos,
na Vida de alguém
a quem dedicamos nossa Vida,
nosso Amor.

Ás vezes, preciso respirar.
Parar, pensar, com a cabeça fria.
Lembrar das coisas más,
para não me deixar trair pelas boas.
É que nas boas, esquecemos as más,
e voltamos ao mesmo ciclo...

Não vou voltar mais.
Levei o meu tempo
a dar meus passos.
Mas, jamais voltarei para trás.

Por isso, estou ausente, sozinha...

Às vezes é necessário parar
para voltar a andar.